O Brasil publica uma quantidade considerável de revistas científicas, ainda mais se comparado a outros países da América Latina. Uma das fontes que ratifica essa informação é o Diretório do Latindex, que conta com quase 6.000 revistas científicas brasileiras registradas.  No entanto, do ponto de vista qualitativo, o Brasil ainda possui baixa representatividade, em especial quando se diz respeito a indexadores estrangeiros, como a Scopus e Web of Science. 

Um dos fatores responsáveis por gerar essa quantidade de revistas científicas foi a tradução, customização e distribuição do software Open Journal Systems (OJS). A partir de então, o número de revistas científicas brasileiras aumentou de maneira exponencial, sendo que nem sempre a qualidade editorial dessas revistas é levado em consideração.

Deste modo, a questão que se coloca é: há de fato necessidade de criar mais revistas? 

Assim, sugere-se que antes da criação de uma nova revista, a equipe responsável verifique se já não existem outras revistas consolidadas com foco e escopo similares e, em caso positivo, repensar sobre a criação de uma nova.

Essa indagação precisa ser feita, pois além de haver custos envolvidos no processo de editoração científica, há a questão da baixa demanda de novas submissões para revistas que publicam em áreas muito específicas. Nessa situação, firmar parcerias com outras revistas pode ser uma opção viável.

Para auxiliar essa busca, na seção “Indexação e qualificação de revistas científicas” há uma série de serviços que podem ser usados.

Abaixo disponibilizamos algumas sugestões para leitura: 

• Revistas científicas: situación actual y retos de futuro | Ernest Abadal (org.)
• Gestão editorial de periódicos científicos: tendências e boas práticas | Lúcia da Silveira; Fabiano Couto Corrêa da Silva (org.)
• Periódicos: roteiro para criação de periódicos científicos