Guia prático para pesquisadores: adotando a IA com integridade

O guia é organizado em cinco seções temáticas principais, cada uma abordando riscos, orientações e reflexões sobre o uso ético da inteligência artificial (IA) na pesquisa científica. São elas:

1. Violações legais, regulatórias e institucionais

Explora os riscos relacionados ao descumprimento de leis e normas no uso de IA, como violação de privacidade, proteção de dados, direitos autorais, propriedade intelectual e obrigações contratuais com financiadores e empregadores.

2. Considerações éticas

Levanta questões sobre os impactos éticos da IA na pesquisa, incluindo possíveis danos a indivíduos, à sociedade e ao meio ambiente. Estimula o debate e a análise crítica de valores como equidade, consentimento e responsabilidade.

3. Proteção do registro científico

Discute os desafios da IA para a integridade do registro da pesquisa, destacando três riscos principais:

• Proliferação de pesquisas de baixa qualidade ou fabricadas;

• Falta de robustez ou explicabilidade dos métodos baseados em IA;

• Favorecimento de práticas editoriais fraudulentas.

4. Disseminação da pesquisa

Aborda preocupações sobre o uso da IA nas etapas de redação, visualização e divulgação científica. Trata de autoria, revisão por pares, candidaturas a financiamentos e transparência na declaração do uso de IA — especialmente em revisões sistemáticas.

5. Criatividade e pensamento crítico

Reflete sobre o impacto da IA na autonomia intelectual dos pesquisadores. Destaca a importância do letramento em IA e da formação contínua para garantir o uso consciente, ético e crítico dessas tecnologias.