Artigo publicado originalmente pela Universidade de Coimbra.
A Universidade de Liège disponibilizou, no final de novembro, a versão Beta do “Compass to Publish”, um serviço que, através de vários critérios, quantifica o grau de autenticidade das revistas científicas de acesso aberto que exigem ou ocultam taxas de processamento de artigos (APCs).
A ferramenta de avaliação online apresenta uma escala de 7 cores de resultados, que categorizam o caráter falso ou enganoso dos periódicos testados. Nas bordas estão vermelho escuro – indicando que a revista é provavelmente predatória, e é melhor evitá-la – e verde escuro – indicando que as respostas mostram uma alta probabilidade de não ser uma publicação predatória. A ideia por trás da escala de sete cores é permitir uma visão mais sutil em comparação com a lógica binária de listas confiáveis e bancos de dados de periódicos predatórios.
O serviço utiliza um método de avaliação baseado em 26 critérios na forma de perguntas para quem está submetendo o teste. Os critérios e questões são resultado de um trabalho crítico e analítico da equipe por trás da ferramenta , que examinou as práticas de um número significativo de periódicos e editores predatórios. A equipe também realizou uma pesquisa qualitativa e seleção de critérios desenvolvidos por listas e diretórios confiáveis, dos quais foram selecionados aqueles realmente incriminadores e fáceis de verificar, suficientemente relevantes e claros e de fácil utilização.
Os 26 critérios são divididos em 7 seções principais: listas confiáveis (plataformas de indexação), listas de revistas e editoras supostamente predatórias (conhecidas como ‘listas negras’), revistas sequestradas, indexação e métricas, conselho editorial e revisão por pares, conteúdo e apresentação e estratégias de comunicação. Confira a lista completa de questões cobertas pelo teste.
Atenção: para obter um resultado um fidigno é precisso responder com atenção e corretamente cada pergunta do formulário.